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Foto Deivison Mendes
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A Federação Única dos Petroleiros
(FUP) e seus sindicatos filiados convocam a categoria petroleira para uma greve
nacional de advertência de 72 horas. Os trabalhadores do Sistema Petrobrás
iniciarão o movimento a partir do primeiro minuto de quarta-feira, 30 deste mês,
para baixar os preços do gás de cozinha e dos combustíveis, contra a
privatização da empresa e pela saída imediata do presidente Pedro Parente, que,
com o aval do governo Michel Temer, mergulhou o país numa crise sem
precedentes.
MAIOR DESMONTE DA HISTÓRIA
A atual política de reajuste dos
derivados de petróleo, que fez os preços dos combustíveis dispararem, é reflexo
direto do maior desmonte da história da Petrobrás. Os culpados pelo caos conjunturais
são Pedro Parente, Presidente da Petrobrás, e Michel Temer, Presidente do
Brasil que, intensifica a crise ao convocar as força armadas para ocupar as
refinarias. A FUP repudia enfaticamente mais esse grave ataque ao Estado
Democrático de Direito e exige a retirada imediata das tropas militares que
estão nas instalações da Petrobrás.
GREVE NACIONAL DE ADVERTÊNCIA
A greve de advertência é mais uma
etapa das mobilizações que os petroleiros vêm fazendo na construção de uma
greve por tempo indeterminado, que foi aprovada nacionalmente pela categoria.
Os eixos principais do movimento são a redução dos preços dos combustíveis, a
manutenção dos empregos, a retomada da produção das refinarias, o fim das
importações de derivados de petróleo, não às privatizações e ao desmonte da
Petrobrás e pela demissão de Pedro Parente da presidência da empresa.
DIA NACIONAL DE LUTA
Nesta segunda-feira (28), a FUP e
seus sindicatos realizarão um Dia Nacional de Luta, com atos públicos e
mobilizações em todo o Sistema Petrobrás, denunciando os interesses que estão
por trás da política de preços de combustíveis, feita sob encomenda, para atender
ao mercado e às importadoras de derivados. A gestão entreguista de Pedro
Parente está obrigando a Petrobrás a abrir mão do mercado nacional de derivados
para as importadoras, que hoje são responsáveis por um quarto de todos os
combustíveis comercializados no país.
NA CONTRAMÃO DA PETROBRÁS
O número de importadoras de derivados
quadruplicou nos últimos dois anos, desde que Parente adotou preços
internacionais, onerando o consumidor brasileiro para garantir o lucro do
mercado. Em 2017, o Brasil foi inundado com mais de 200 milhões de barris de
combustíveis importados, enquanto as refinarias, por deliberação do governo
Temer, estão operando com menos de 70% de sua capacidade. O povo brasileiro não
pagará a conta desse desmonte. Estão operando na contramão do avanço da
Petrobrás. Alerta Brasil.