Valor chegou a US$ 1,39 bilhão, sendo
US$ 611 milhões apenas em fevereiro. Crescimento é resultado da facilitação de
vistos para turistas de quatro nacionalidades
Dados do Banco Central divulgados sexta-feira (23) pelo Ministério do
Turismo mostram que, em fevereiro, os gastos de estrangeiros no Brasil somaram
US$ 611 milhões, uma alta de 14,2% na comparação com o mesmo período de 2017
(US$ 535 milhões). No acumulado do ano, a receita cambial turística totaliza
US$ 1,39 bilhão, maior valor registrado desde o início da série histórica na
década de 90.
VISTOS ELETRÔNICOS
O ministro do Turismo, Marx Beltrão, reforça que os números comprovam o
acerto da concessão de vistos eletrônicos aos turistas americanos, canadenses,
japoneses e australianos. “Em fevereiro, os pedidos de entrada no país
registraram crescimento de 76%. Os dados provam que estamos no caminho certo ao
facilitar chegadas e estimular cada vez mais a economia e a geração de emprego
e renda por meio do turismo”, avalia.
GASTOS NO EXTERIOR
Os gastos de brasileiros no exterior, por sua vez, foram de US$ 1,41
bilhão em fevereiro, contra US$ 1,36 bilhão do mesmo mês de 2017 (+3,17%). De
janeiro a fevereiro, a despesa cambial chega a US$ 3,41 bilhões, resultado
15,85% maior que o do primeiro bimestre do ano passado (US$ 2,94 bilhões). Os
dados da receita e despesa cambial turística consideram o uso de cartões de
crédito e trocas oficiais de moeda.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, desde o início da concessão
de vistos eletrônicos, em novembro de 2017, até fevereiro deste ano, o Brasil
já emitiu 24.553 documentos online a cidadãos dos quatro países beneficiados -
Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão. No último mês, houve 25.604
autorizações, sendo 18.328 digitais, o equivalente a 72% do total.
A facilitação é uma das medidas do Plano Brasil + Turismo, um programa
criado pelo Ministério do Turismo para estimular o setor de viagens no país.
Com o visto eletrônico, o processo dura em média 72 horas, contra os 40 dias
necessários anteriormente. (Fonte Mitur - André Martins).