quarta-feira, 18 de outubro de 2017

SENADO DERRUBA DECISÃO DO STF

Foram 44 votos contra as medidas cautelares determinadas pela Supremo Tribunal Federal de afastar o senador Aécio Neves
BRASÍLIA — O Senado decidiu na terça-feira (17/10) derrubar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de afastar do mandato o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Deste modo, o tucano também fica liberado do recolhimento domiciliar noturno. Foram 26 votos a favor e 44 contra manter as medidas cautelares determinadas pelo STF.
Para manter ou derrubar a decisão da Corte, eram necessários 41 votos (maioria absoluta), segundo novo entendimento do parágrafo 2º do artigo 53 da Constituição. Caso não fossem obtidos os 41 votos, o presidente do Senado, Eunício de Oliveira, avisou que convocaria nova sessão para votação do caso. A manobra que poderia ajudar Aécio foi discutida nos últimos dias.
DIFERENÇA DO CASO DULCÍCIO X AÉCIO
O entendimento é diferente do que foi adotado na votação que cassou o ex-senador Delcídio Amaral, no ano passado. Naquela ocasião, a maioria absoluta — ou seja, os 41 votos — eram necessários apenas para derrubar a decisão do Supremo de prender Delcídio. Não foi exigido o número mínimo de votos para manter a prisão do ex-senador.
O presidente do Senado, Eunício de Oliveira, prolongou o tempo de votação para que o líder do PSDB, Paulo Bauer (SC) - um dos principais articuladores da defesa de Aécio - pudesse chegar ao plenário para votar a favor do aliado. Bauer foi hospitalizado hoje após ter um pico de pressão ao sair de uma reunião na casa do presidente do Senado.
SENADO NÃO É BIG BROTHER
Senador Antônio Anastasia fez a defesa mais enfática, alegando que o Senado não estava tratando de um caso concreto de Aécio Neves, mas da aferição de pesos e contrapesos entre os poderes. Sobre o caso concreto de Aécio, Anastasia lembrou que o processo do senador mineiro está em uma fase muito inicial no Supremo Tribunal Federal, não oferecendo risco e não teriam cabimento nesse momento as medidas cautelares impostas pela Primeira Turma do Supremo.
— Essa casa não é um Big Brother para que você tire senadores por ser mais amigo ou menos amigo. Hoje em dia a gente não bota nem criança mais de castigo. É um absurdo esse afastamento do senador Aécio Neves — defendeu também o senador Telmário Mota (PTB-RR). (Fonte: O GLOBO).

NOTA DO BLOG: A maioria das delações dos doleiros (e de outros depoentes) de um modo geral são de fato, falsas, levianas, mentirosas e atrevidas. Os Procuradores da República, e os Ministros do SFT, devem ser maus cautelosos, justos e perfeitos.

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